domingo, 1 de setembro de 2013

A despedida de um amor incondicional


É com muita tristeza que escrevo este texto, pois tem como tema a despedida de um grande amor, a nossa cachorrinha chow chow chamada Akira.

Foram grandiosos momentos de convivência que podem ser traduzidos com duas palavras "amor inesquecível", assim eu defino a passagem da Akira em nossas vidas, pois depois que meus filhos Rafael e Bruna cresceram; eu, Manuela Angelo (minha esposa), Euro (nosso bulldog americano) e Akira (nossa chow chow), formamos uma família, onde o amor sempre falou mais alto.

Foram inúmeros momentos de alegria, sempre próximos de nós, esses seres disfarçados de cães, proporcionaram sensações mágicas em nossas vidas, até que neste sábado dia 31/08/2013 as 6:55hs, o destino arrancou um pedaço de nossos corações, tirando a nossa Akira de cena.

Minha "boca preta" que é como eu a chamava, não andava, e sim, desfilava com seu charme colorindo nossas vidas; seus olhos amendoados fizeram parte desses mágicos momentos, pois foram eles que nos conquistaram, emitindo doces traduções de um laço afetivo que ficarão para sempre em nossas lembranças.

Lembro do momento em que ela sumiu por 24 horas, deixando-nos amargurados na incansável busca por toda parte, até que, sem explicação, ela apareceu toda suja de óleo de motor; nunca descobrimos o que na verdade aconteceu, mas ficamos com a certeza de que o amor trouxe nossa querida boca preta de volta.

Cada caminhada na areia, cada passeio de barco, cada banho, cada refeição, cada lambida, serão sempre lembrados como passagens inesquecíveis em nossos corações.

Estamos muito tristes com essa perda, jamais poderemos esquecer o que ela nos ensinou, dando uma aula de superioridade a muitos seres humanos que passaram em nossas vidas.

O profissionalismo com amor se fez presente:

Quero agradecer a fantástica profissional, a veterinária Renata Mattos da LePetitAmi, que se dedicou brilhantemente na tentativa de recuperação da nossa Akira, relatando ter vivenciado algo inexplicável em sua carreira, pois após uma longa parada cardiorespiratória, que durou exatos 10 minutos com o procedimento de massagem cardíaca e injeção de adrenalina direto no coração, mais 2 minutos até a chegada na clinica, a Akira voltou a respirar; a Renata Mattos relata que foi no exato momento em que eu comecei a chama-la de boca preta, e que impressionantemente ela respondeu voltando a respirar e nos dando a honra de ficar conosco por mais algumas horas. É obvio que isso não seria capaz de acontecer, caso não houvesse a dedicada atuação da equipe da veterinária Renata Mattos, pois teve a participação de sua secretária Tanaina, que foi muito rápida na ação de providenciar uma bolsa de sangue na Clinica Hemolab, onde o sensato Dr. Odilon, que atendeu ao socorro com muita gentileza e consciência, colaborou com a nossa incansável tentativa de salvar a nossa filhinha de pelos.

A Akira nos fez entender que, não existe maneira diferente de viver feliz, que não seja com os movimentos do amor. A partir de agora, veremos o velho ditado "Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu gosto do meu cachorro", da seguinte forma: "Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu amo o Euro e tenho saudade da Akira".


Minha lindinha, obrigado por todos os momentos que você nos proporcionou, obrigado por nos fazer felizes com a sua presença, você ficará sempre viva em nossos corações. Estamos em luto com a sua partida, o Euro já sente sua falta e não para de te procurar por toda casa, em algum momento adotaremos uma irmãzinha bulldog francês para fazer companhia pra ele, mas você jamais será esquecida e substituída em nossos corações. Nossas lágrimas não param de cair, você deixou um buraco em nossos corações, não conseguimos parar de pensar em você. Fica com Deus, meu amor! Minha boca preta, te amamos e sempre iremos te amar.

Seu pai,
Marcos Angelo

2 comentários:

Ana Paula Costa disse...

Sempre quis ter cachorro, mas a minha mãe não curte.
Meu ex-namorado tinha 2 cachorros, os vi filhotes. Eram 2 Rottweiler. Com eram doces. Ficava sem vê-los meses e quando eu chegava, parecia que já sabiam que era eu. Há quem diga que cachooro não tem alma, eu não acredito. Para mim, são seres que nos dão muita alegria e carinho. Qunado tiver minha casa, terei um, com certeza.
Beijo

Art leeregina disse...

A DOR DA PERDA É INEXPLICÁVEL, MAS OS SENTIMENTOS QUE NOS DEIXA POR TODA VIDA, NOS ENSINA CADA VEZ MAIS SER UM SER MELHOR, POIS SOMENTE QUEM TEM UM, SABE O PODER DA TRANSFORMAÇÃO QUE ELES SÃO CAPAZES.

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